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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sono viajante

Sempre passo a noite em casa
Do meu sono nao digo o mesmo
Ele sai de madrugada para beber

Sempre cisco a geladeira
Procurando alguma coisa pra comer
O meu sono nem espera escurecer

Sempre explora a noite inteira
Feito vampiro procurando sangue à beber
Me abandona e some ate o sol nascer

Como passaro no ninho
Eu espero aqui sozinho
Sem dormir e sem saber o que fazer

Sempre paro e peço arrego
Para esse passaro morcego
Que é meu sono e que é dono do meu ser

O meu sono é que comete adulterio
E eu recebo como merito
A ressaca que ele traz do seu lazer.




Grande Abraçooo

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